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Mascote: como criar um pra sua empresa

By Branding 4 Comments

Você que acompanha a 7mídias já deve ter visto o nosso mascote Teo por aí. É quem nos ajuda a contar um pouco da nossa história e a nos aproximar mais de você. Sim, porque como todo mundo sabe uma boa marca precisa ter identificação com seu público. 

Seja na comunicação, na identidade visual ou até na qualidade dos seus produtos, é importante ter meios de fazer seu cliente despertar sentimentos bons quando experimenta sua marca. 

E uma das formas mais eficientes de criar essa identificação é tendo um mascote. 

Com um mascote você cria um novo canal de comunicação com seu público, capaz de passar os valores da sua empresa de uma forma lúdica, descontraída e amigável.

E não pensa que é moleza explorar todo esse potencial! O mascote precisa ser muito bem pensado pra não acabar passando uma ideia errada ou pejorativa da sua marca.

Nesse post te mostro tudo o que um bom mascote deve ter, e aproveito pra dividir um pouquinho do processo criativo do nosso mascotinho, o Teobaldo (mas pode chamar de Teo que ele gosta mais 😋). Bora lá!

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Como planejar o meu mascote

1. O mascote deve combinar com a marca em aparência e personalidade

O mascote precisa ter na aparência e personalidade dele coisas que lembrem a marca que ele representa. 

E é por isso que muitas empresas escolhem o seu próprio produto pra posar de mascote. Quer um exemplo? Toma três: O Toddynho da Toddy, o Dollynho da Dolly e os M&M’s. E tem mais um monte!

mascote toddynho acenando

Se você tem uma marca que se comunica de forma mais descontraída e divertida, vai combinar ter um mascote com formas leves, arredondadas e sem tanta preocupação com realismo, tipo o tigre do Sucrilhos Kellogg’s, que é um tigre com um corpo humanizado. 

Agora, se for uma empresa mais sóbria, vale seguir por um caminho mais realista, como a Magalu da Magazine Luiza.

Quanto à personalidade, vamos voltar ao exemplo do tigre. A Sucrilhos quer passar uma ideia de que o produto deles dá energia, né? 💪⚡ Então a escolha do tigre atleta é muito inteligente, porque esse animal nos remete ao vigor físico e à disposição que a Sucrilhos quer vender no seu cereal matinal.

2. O mascote deve gerar identificação e carisma

Um bom mascote precisa cativar o público. Mas como? Se comunicando de uma forma mais amigável, descontraída e com a mesma linguagem das pessoas com quem ele está falando. Tem que ser tipo aquele seu amigo que todo mundo gosta, sabe?

 

Você pode criar uma breve história pra ele, que deve ter a ver com a história do seu público a ponto de criar uma identificação.

Além disso, o mascote também precisa interagir. Até porque, do que adianta ter um personagem legal se ele só é assim no mundo das ideias? 🤔

O mascote não deve ser só um amigo imaginário, ele pode estar inserido no cotidiano do público-alvo.

LOJA DE MASCOTES 7MÍDIAS

Por exemplo: o Batom radical da Batom anda de montanha-russa com as crianças, o franguinho da Sadia cozinha com a família (tadinho… mal ele sabe que tá ajudando a cozinhar um parente 😪).

E, falando em crianças, um mascote também é perfeito pra atraí-las. Inclusive existem estudos seríssimos sobre o poder de influência das crianças na tomada de decisão de compra dos pais, principalmente no ramo de alimentos.

Então, se alguma coisa atrair as crianças, vai atrair o dinheiro dos pais também! 🤑

Por isso, seu mascote deve agir, falar e viver como o seu público!

3. O mascote deve ser flexível e atemporal

Não adianta ter um mascote que só vai servir até daqui alguns anos. Ele precisa ser atemporal ou pelo menos estar sempre atualizado.

Também não adianta fazer um mascote que não se encaixa bem nas embalagens, que é difícil de desdobrar em animações ou que não seja possível reproduzir em 3D, pra dar de brinde, por exemplo.

O design tem que ser bem pensado pra que ele se mantenha atual e flexível, pra evitar alterações na sua identidade em um curto prazo.

Mas, como esse mundão tá sempre evoluindo, é inevitável que o mascote vá ficando obsoleto com o tempo. E é por isso que as marcas sempre atualizam seus mascotes de acordo com as ferramentas que temos disponíveis. 

O famoso mascote que vemos sempre na TV e outdoors por aí já teve sua versão em preto e branco, amigos! E hoje em dia ele tá todo bonitão em 3D dançando na propaganda das Casas Bahia. 🤣

Olha só a evolução do Baianinho das Casas Bahia:

Falando em Casas Bahia, tem um comercial muito legal em que o famoso ex-garoto propaganda da marca, Fabiano Augusto, faz uma entrevista de emprego com diversos mascotes famosos de outras empresas. Tem o Dollynho, Ronald McDonald e até a Magalu, que é de uma concorrente! Depois caça lá no Youtube.

De todo modo, é preciso tomar cuidado pro mascotinho durar o maior tempo possível sem precisar de nenhuma alteração. Até porque, além de dar um trabalhão, essa atualização constante é ruim pro padrão de identidade visual da marca.

4. Escolha um tipo de mascote

Existem alguns tipos bem comuns de mascote:

    • Humano: Baianinho, Magalu, Ronald McDonald
    • Animal: Lequetreque da Sadia, Tigre do Sucrilhos
    • Objeto: Lâmpada da Pixar, Clip do Microsoft Office
    • Produto: Dollynho, Toddynho, Batom, M&M’s
    • Sobrenatural: Bibendum da Michelin, Teo da 7mídias

 

Não chora, Teo! Nós te amamos do jeitinho que você é! Fica triste não, tá?

Bem, não tem uma regra certa pra escolha do tipo de mascote. Mas vou te ajudar a dar uma filtrada:

  • Os mascotes humanos são mais comuns em empresas que vendem muitos produtos diferentes e geralmente são mais focadas no público-adulto.
  • Já os animais são bons pra atrair crianças. É muito comum no ramo alimentício.
  • Se você vende um produto unitário ou tem um produto principal, o mascote produto é o ideal.

QUERO CONHECER A LOJA DE MASCOTES!

5. Escolha um nome simples e que resuma o mascote

Nem todo mascote famoso tem seu nome na boca do povo, mas seria muito bom se tivesse!

Todo mundo conhece o Dollynho, a Magalu e o Ronald McDonald. E o que esses três têm em comum? Seus nomes carregam a própria marca.

Então escolha um nome simples, que mostre seu objetivo e, se possível, que faça propaganda da sua marca por você. 

O Dollynho está no diminutivo porque é um personagem infantil. Magalu é um ótimo apelido pra uma blogueira famosa e Ronald McDonald é um nome musical (aliás, alguém aí também ouvia as músicas do Ronald McDonald quando era criança ou só eu?).

No caso do nosso Teo, fizemos diferente: escolhemos dois nomes entre a equipe e jogamos uma enquete no Instagram pros seguidores votarem. Foi muito divertido e ainda gerou muito engajamento nas redes. 😉

enquete de instagram com disputa de nomes

Processo criativo:

Quer ver como a gente fez o nosso querido Teo? Vem comigo!

1. Do esboço à versão final

Antes de tudo jogamos nossas ideias no papel! É importante desenhar nossas ideias antes de partir pra produção em si, porque assim temos uma visão geral de como vai ficar.

Começamos com um gnomo, que já era nosso mascote aqui na agência, mas acabamos abandonando a ideia por motivos visuais e seguimos pro monstrinho. Deu nessa metamorfose aí:

evolução do nosso mascote passo a passoDefinida a ideia inicial, passamos pra produção. Aqui usamos o Adobe Illustrator pra criar os vetores 2D. É muito importante que o mascote esteja vetorizado, assim podemos redimensioná-lo o quanto for necessário, além de ser muito mais fácil trabalhar com vetores para as animações.

O nosso Teo é um personagem 2D, mas se o seu for em 3D você vai precisar de um software de criação 3D (e um PC muito bom pra renderizar tudo 😅).

2. Expressões

Crie expressões que mostrem exatamente o que seu personagem está sentindo e o que ele quer transmitir. 

Elas são muito importantes pra tornar o personagem carismático e amigável! Um mascote que tem a mesma cara sempre ou não tem um rosto genuinamente alegre não cativa ninguém, não é mesmo?

💡 Dica: pesquise no Google imagens “expressões cartoon” e se inspire nos milhões de exemplos.

Ah, pra expressões mais precisas, sobrancelhas e pálpebras são fundamentais! Elas são a magia que define o humor de um personagem (por isso o Teo tem um par de sobrancelhas mesmo sendo um ciclope hahaha!).

diferentes expressões do mascote Teo

 

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3. Versatilidade

Como dissemos lá em cima, o mascote precisa ser versátil. Então não é legal que tenhamos só uma variação, precisamos dele em diversas situações e posições. 

Por isso crie algumas variações de aplicação pra ele. Somando isso às expressões, temos muitas opções pra momentos diferentes!

variações do mascote

4. Animação

Também é interessante que o mascote seja flexível pra animações. Elas dão vida ao personagem e nos permitem aplicá-lo tanto em imagens quanto em vídeos!

Olha a animaçãozinha que fizemos simulando o nascimento do Teo:

animação do nascimento do Teo da 7mídias

5. Acessórios

Chegamos numa parte divertida e importante pra deixar o mascote ainda mais versátil!

Acessórios têm o poder de inserir o personagem no contexto em que você desejar, além de fortalecer a identidade e a personalidade dele.

No caso do Teo, escolhemos que o contexto em que ele tá vai combinar com os óculos que usa. 

Por exemplo, se ele estiver lendo, usa óculos de leitura, se tiver na praia, usa óculos de sol, e assim vai. Olha isso na prática:

os 4 diferentes óculos do Teo

Reparou que os óculos são ciclopes, igual ao Teo? 😂 Isso ajuda a chamar a atenção pra identidade que criamos pra ele!

Também criamos uma roupinha pra um momento muito específico: o Teo vestido de Harry Potter com medo de cair da vassoura enquanto joga quadribol! Os fãs de Harry Potter vão adorar quando mostrarmos isso pra eles! 😄🧙‍♂️

Teo da 7mídias vestido de Harry Potter

6. Aplicabilidade

Depois de finalizarmos o mascote, finalmente podemos usar seu potencial. Você pode estampá-lo no rótulo do seu produto (como é na maioria dos casos) ou usá-lo em propagandas na TV e internet, por exemplo.

No nosso caso temos usado o Teo como um novo membro da 7mídias que aparece no nosso Instagram dando dicas e outras coisas, dá uma olhada:

post do instagram em que o teo aparece dando uma dica

Enfim, um mascote tem um potencial enorme de deixar a identidade da sua empresa mais amigável para o seu público

Sua empresa ainda não tem uma identidade visual? Tá esperando o que?! Fala com a gente que resolvemos isso pra você!

CONHEÇA NOSSA MASCOTERIA!

Branding: o que é e por que sua empresa precisa dele

By Branding 3 Comments

Um branding bem trabalhado pode ser a chave para o sucesso de um negócio.

Bem legal, mas… o que é “branding”?

É muito comum clientes chegarem até nós pedindo por um novo branding, quando na verdade só querem a criação de uma identidade visual.

Como a confusão entre esses dois termos é normal, resolvemos te ajudar a entender suas diferenças.

Já mostramos o que é identidade visual aqui.

Hoje, vamos explicar o que é branding e aproveitar pra mostrar por que o seu negócio deve ter um e como fazer para que ele te traga bons resultados.

Esperamos que ajude! 🙂

O que é branding?

A palavra “branding” em si é relativamente nova no marketing.

Mas, no final das contas, é só um jeito novo de definir o que boas empresas já fazem há muito tempo.

Branding é um conjunto de decisões que uma empresa toma para se comunicar com o seu público e mercado.

E o que está dentro desse “conjunto de decisões”?

Praticamente qualquer coisa que ajude a criar e reforçar a personalidade de uma marca.

Quando falamos “qualquer coisa”, é qualquer coisa mesmo. Desde uma identidade visual bem elaborada, passando pela escolha das causas sociais apoiadas pela empresa e sua linguagem nas redes sociais, até a seleção de músicas que tocam no espaço físico da marca.

É um trabalho que precisa ser bem planejado e, mais importante, consistente.

Aliás, essa é uma boa definição:

O branding ajuda a tornar uma marca consistente.

Qual a diferença entre branding e identidade visual?

A identidade visual faz parte do branding de uma empresa.

Já contamos aqui o que é identidade visual e quais são seus elementos fundamentais. Mas, resumidamente, a identidade visual é a representação gráfica de uma empresa.

É como ela se apresenta visualmente para o mundo.

Já o branding envolve toda a relação da marca com o cliente.

Elementos alternativos da identidade visual: papelaria e cartão de visita
Exemplo de uma identidade visual aplicada!

E por que muita gente acaba achando que branding é o mesmo que identidade visual?

Porque, por ser muito visual, a identidade visual acaba sendo, na maioria dos casos, a parte do branding mais explícita para o público.

Ou seja, ela é uma peça fundamental para expor e fortalecer os conceitos de uma marca. Mas (é sempre importante lembrar), ela não deve ser a única responsável por isso. Esse é um trabalho que deve ser muito mais profundo e complexo (chamado branding! :))

Por que ter um branding?

Para dar personalidade à sua marca, fazendo com que ela se destaque no mercado.

Por que isso é importante? Vamos dar um exemplo que ilustra bem isso:

Provavelmente na sua cidade, volta e meia uma loja que era supertradicional fecha as portas.

O dono alega que não estava mais conseguindo concorrer no mercado.

Todo mundo fica triste, mas ninguém comprava de fato lá. Por quê?

Bom, vamos lá:

Do jeito que nasceu, essa loja seguiu a vida inteira, sem tirar nem pôr.

Seu espaço físico era igual ao do dia em que inaugurou. Ela não entrou para nenhuma rede social. Sua identidade visual não foi atualizada.

Nada mudou.

Ou seja, ela nunca passou por um processo de (re)branding.

Só que o que aconteceu? O que funcionava muito bem quando ela surgiu parou de funcionar.

Com as mudanças no mercado e a aceleração do varejo, seus produtos, que não eram de criação própria, podiam ser encontrados facilmente em outras lojas.

E seus preços, ou concorriam com o de outras lojas mais descoladas da rua, ou eram muito altos quando comparados aos das grandes cadeias de varejo.

Ou seja, ela não oferecia nenhum atrativo ao público: nem preço interessante, nem uma marca atraente.

Por que comprar ali quando na outra loja é mais barato?

Por que pagar o mesmo preço que eu pagaria naquela loja muito mais legal da esquina?

A gente sabe que essa é uma situação bem triste e cruel e que outros fatores também podem influenciar no fechamento de estabelecimentos como este.

Mas muitas vezes só faltou um trabalho de branding.

E não necessariamente isso significa grandes investimentos ou a perda de sua essência original para ficar igual ao que já existe no mercado (o que é muito comum).

Mas apenas um trabalho de consistência de marca.

Em tempos em que temos TANTAS ofertas a um alcance tão fácil quanto a busca em um celular, é essencial saber atingir o seu cliente e fazer com que ele escolha por você.

Hoje em dia não faz sentido uma empresa não trabalhar o seu branding.

Empresas B2B precisam de um?

Para cada empresa, o trabalho de branding é diferente.

Uma empresa B2B (aquela que presta serviço para outras empresas) não precisa necessariamente se preocupar com a música que está tocando em seu escritório ou com postagens no Instagram, rede em que pode não ter muito apelo.

Mas pode ser interessante para ela estar presente no LinkedIn. Ou trabalhar o tom de voz do seu atendimento — ele deve ser mais formal, dinâmico ou despretensioso?

Ou seja, apesar de trabalhar com estratégias diferentes, um bom branding sempre traz diferencial para o seu negócio.

Como fazer um bom branding?

O campo do “branding” é relativamente novo, mas não por isso menos complexo.

Como já deu pra perceber, ele pode ser trabalhado de diversas maneiras.

A verdade é que não existe um modelo de planejamento de branding que funcione sempre para todas as empresas.

Cada negócio exige uma metodologia diferente.

Se você se interessa pelo assunto, um bom livro para começar a se aventurar é o “A Moda Imita a Vida”, escrito pelo André Carvalhal.

 

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A post shared by 7Mídias (@agencia7midias) on Apr 10, 2019 at 5:03am PDT

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Nele são abordadas algumas das mais populares metodologia de branding. Sempre com uma linguagem simples e tranquila.

Mas é claro que o resultado sempre fica muito mais profissional e consistente quando você trabalha com uma empresa especializada em criar brandings para empresas, como a 7mídias.

Que tal vir tomar um café com a gente para conhecermos mais sobre o seu negócio?

Por hoje, esperamos que esse artigo tenha esclarecido um pouco mais sobre esse universo enorme que é o branding.

Se ficou com alguma dúvida sobre o assunto, conta pra gente nos comentários. Será um prazer te ajudar!

Um abraço e até a próxima 🙂

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Identidade Visual: o que é e como criar para sua empresa!

By Branding No Comments

Seu negócio tem uma identidade visual?

Já é senso comum: se você cria uma empresa, precisa de uma marca.

Também chamada de logotipo (ou logomarca — vamos ver mais pra frente qual é o termo correto), a marca é o símbolo que representa um empreendimento.

Muita gente acaba achando que só esse “desenho” já é suficiente para dizer que uma empresa tem um projeto gráfico completo.

Mas, na verdade, ele é só uma parte de toda uma identidade visual que, por sua vez, pertence ao branding de uma empresa.

Calma que vamos explicar melhor cada um desses termos ao longo deste post e do próximo. (:

Também vamos contar o que, afinal, é uma identidade visual, o que ela tem que ter e ainda como criar uma para o seu negócio.

Esperamos que goste e boa leitura! 😎

(Ah! E se você se interessa pelo assunto, um livro muito bacana para entender melhor sobre ele é o “Sistema de Identidade Visual”, da Maria Luisa Péon, que é bem didático e direto. Ótimo para ter como referência.)

O que é Identidade Visual

Como falamos, existe um consenso: se você tem uma empresa, precisa de uma marca para ela.

Mas muita gente acaba achando que uma identidade visual é composta apenas por esse “desenho” (muitas vezes chamado de logo).

E não é bem assim.

Na verdade, é um pouco (pra não dizer muito) além disso.

Do ponto de vista do Design e do Marketing, uma identidade visual é um sistema com elementos visuais que singularizam, uniformizam e fortalecem a imagem de uma empresa.

O que uma identidade visual deve ter

Ok. Uma identidade visual é um sistema composto por elementos visuais. Quais?

Pra começar, eles variam de quantidade e complexidade de acordo com o tamanho da empresa.

Por exemplo, uma micro empresa que está começando sem investimento talvez só precise do básico em um primeiro momento.

E o que é esse “básico”?

Existem 3 elementos essenciais em qualquer sistema de identidade visual:

1. Assinatura gráfica (ou marca)

Geralmente, uma assinatura gráfica é composta por 2 elementos: símbolo e logotipo.

  • Símbolo: imagem que representa a marca.
  • Logotipo: parte nominal da marca. Pode ser escrita com uma fonte já pronta ou criada a partir de um lettering.

Elementos que compõe uma identidade visual: símbolo e logotipo

Uma boa marca é criada de maneira que esses elementos possam ser usados separadamente, abrindo o leque de representações da marca.

Mas isso não quer dizer que toda assinatura precise ter esses 2 elementos.

A Google e a IBM, por exemplo, são duas empresas que têm apenas logotipo.

Logotipo da google e da ibm

Usar apenas um símbolo é mais incomum, mas não podemos dizer que impossível. Quem não se lembra da marca do Prince?! 😛

Símbolo marca do Prince

Ah! 😎 E aqui vai uma curiosidade:

Muita gente acaba caindo no hábito de falar “logomarca”. Apesar de ser um termo usado por alguns autores, na maioria das vezes ele é visto como errado.

Para não correr nenhum risco, indicamos é chamar de “assinatura gráfica”.

(alguns também chamam de “marca”, mas tem os que defendem que esse termo deve ser usado no sentido de branding…Enfim, é muita discordância! rs 😛

O importante nessa história é estar certo de que a pessoa com quem está falando tem o mesmo entendimento dos termos que você, para garantir que estão falando da mesma coisa!)

2. Cartela de Cores

A cartela de cores são cores pré-definidas que ajudam a identificar a marca.

Uma combinação de cores interessante e bem aplicada pode fortalecer muito uma marca.

Quer um exemplo?

Quem nunca viu alguém vestido de vermelho e amarelo e se lembrou do McDonald’s? Ou o Azul Tiffany que já até virou nome de cor em homenagem à loja de joias americana?

3. Tipografia

A tipografia é a fonte que a empresa usará para se comunicar em suas peças gráficas, como cartões, informes ou site.

Geralmente são usadas 2 opções: uma para display e outra para texto corrido.

  • A tipografia para display é usada em textos de destaques, como títulos, chamadas e sinalizações.
  • A tipografia para texto corrido é usada em blocos de textos, como artigos, subtítulos e informações complementares.

O ideal é que dentro desse conjunto de fontes não haja a mesma usada no logotipo da assinatura gráfica, a fim de não diminuir sua força e pregnância.

Por exemplo, a marca da 7mídias foi escrita usando uma tipografia completamente diferente da nossa de apoio, que é a Raleway — que, inclusive, por ter uma boa variação de pesos (negrito, itálico etc), consegue fazer o papel de display e texto corrido!

Outros elementos

Depois de fechar esses 3 elementos essenciais, se necessário (e dependendo do investimento), começam a ser criados os desdobramentos da marca, que vão ajudar a consolidar ainda mais sua imagem.

Esses desdobramentos podem ser, por exemplo, criação de padronagens, grafismos que serão aplicados em fotografias, marcas d’água especiais…

Elementos alternativos da identidade visual: papelaria e cartão de visita
desdobramento de uma marca em papelaria

Tudo para ajudar a criar um universo visual que vai comunicar o negócio.

3 motivos por que você PRECISA de uma identidade visual

Tá bom, você já sabe que uma empresa precisa de uma marca.

Mas já parou pra pensar por que de fato ela precisa de uma?

1. Para se destacar no mercado

Com uma identidade visual bem trabalhada, é possível alcançar algo fantástico:

O reconhecimento rápido da sua empresa frente a outros produtos e serviços semelhantes.

Um exemplo muito claro disso é o do Suco do Bem.

Antes de a marca ir para a rua, as caixas de suco já existentes tinham uma linguagem visual muito parecida, independente do seu posicionamento no mercado.

Quando a empresa, que tem uma imagem mais jovem e moderninha, chegou, rapidamente se destacou nas prateleiras dos supermercados.

E pode reparar: hoje em dia, várias embalagens de suco passaram a apostar nessa linguagem visual mais leve e divertida. Ou seja, foi uma verdadeira revolução em termos de caixinhas de suco! 🙂

OBS.: é sempre importante lembrar que a identidade visual é um grande passo para trazer notoriedade pro seu negócio, mas não é a única responsável por isso.

Não adianta ter um projeto gráfico fantástico se a empresa não entrega o que promete ou se ela tem um péssimo serviço de atendimento ao cliente.

É necessário frisar isso porque muitos empresários acabam colocando todo o peso do seu sucesso só na assinatura gráfica e se esquecem que outros fatores de branding também são essenciais.

2. Reconhecimento interno

Um sistema de identidade visual cria um reconhecimento interno da empresa.

Por exemplo, quando funcionários carregam no peito o símbolo da empresa em uniformes, isso ajuda a criar a sensação de pertencimento ao seu negócio.

Seus membros não estão ali apenas pelo pagamento no final do mês, mas também porque têm orgulho de fazer parte daquela organização.

3. Aumentar e justificar o seu valor

Afinal, todos queremos a mesma coisa: o sucesso do nosso negócio.

Uma marca bem trabalhada para o seu público aumenta e justifica o valor do seu produto ou serviço.

Não queremos dizer necessariamente valor no sentindo de preço, mas sim de estima.

Lembre-se: um bom design não precisa significar um produto ou serviço caro, mas deve se comunicar e se justificar para o seu público-alvo.

Como sei se a minha identidade visual é boa?

Quando falamos “boa”, não é no sentido de bonita ou feia porque isso é muito subjetivo.

“Boa” significa que, além de atender ao briefing da marca, ela também é tecnicamente perfeita.

É muuuuito comum vermos marcas que são lindas, mas que não funcionam no sentido técnico, pelos mais variados motivos.

(inclusive, esses sites que dizem “gerar logos” são campeões nisto).

Espera-se que uma identidade visual seja eterna, por isso, é essencial prever o máximo de usos para ela.

É preciso que ela funcione para ser aplicada nas mais variadas superfícies, de diferentes texturas, materiais e concavidades.

Ela deve funcionar em diferentes tamanhos, desde uma etiqueta de roupa até um outdoor no meio da estrada (claro que isso vai depender do que faz sentido para a empresa).

Para te ajudar, criamos uma lista rápida com as diferentes variações que uma boa marca deve ter:

  1. Variação de marca horizontal.
  2. Variação de marca vertical.
  3. Aplicação só do símbolo.
  4. Aplicação só da tipografia.

Esses 4 itens devem possuir variações de aplicação em:

  1. Policromia.
  2. Monocromia em meio-tom.
  3. A traço.
  4. Outline,
  5. Negativa.
  6. Variações adaptadas em policromia para aplicação em fundos claros e escuros.

Exemplos de aplicação de marca
algumas das aplicações para um das variações da assinatura gráfica.

E então, a sua marca atende a todos esses requisitos?

É muito importante ter essa lista sempre em mente se você é um designer que cria identidades visuais ou um empresário que busca contratar uma agência (como nós! 🙂).

Como criar uma identidade visual para o meu negócio?

Criar uma identidade visual é um trabalho que existe bastante sensibilidade e conversa.

É essencial um bom alinhamento entre o empresário e o designer. Um briefing mal esclarecido pode trazer muitas dores de cabeça!

Não existe um segredo para criar uma marca única e especial, mas a única dica que podemos dar é que não procure sites que geram logos automaticamente.

Além de ser um resultado pobre do ponto de vista técnico, esses serviços desvalorizam o trabalho de um profissional realmente capacitado.

Um bom conhecimento técnico, profissionais capacitados e muita vontade de fazer diferente pelo seu negócio são essenciais nessa jornada.

Aqui na 7mídias desenvolvemos uma metodologia especial e que atende muito bem aos nossos clientes.

Se você quiser conhecer um pouco mais o nosso trabalho com identidade visual, clique aqui.

Mas se você quiser saber um pouco mais sobre como funciona um trabalho de desenvolvimento de identidade visual, então vem conversar com a gente!

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Um abração e até a próxima!