Você que acompanha a 7mídias já deve ter visto o nosso mascote Teo por aí. É quem nos ajuda a contar um pouco da nossa história e a nos aproximar mais de você. Sim, porque como todo mundo sabe uma boa marca precisa ter identificação com seu público.
Seja na comunicação, na identidade visual ou até na qualidade dos seus produtos, é importante ter meios de fazer seu cliente despertar sentimentos bons quando experimenta sua marca.
E uma das formas mais eficientes de criar essa identificação é tendo um mascote.
Com um mascote você cria um novo canal de comunicação com seu público, capaz de passar os valores da sua empresa de uma forma lúdica, descontraída e amigável.
E não pensa que é moleza explorar todo esse potencial! O mascote precisa ser muito bem pensado pra não acabar passando uma ideia errada ou pejorativa da sua marca.
Nesse post te mostro tudo o que um bom mascote deve ter, e aproveito pra dividir um pouquinho do processo criativo do nosso mascotinho, o Teobaldo (mas pode chamar de Teo que ele gosta mais 😋). Bora lá!
Como planejar o meu mascote
1. O mascote deve combinar com a marca em aparência e personalidade
O mascote precisa ter na aparência e personalidade dele coisas que lembrem a marca que ele representa.
E é por isso que muitas empresas escolhem o seu próprio produto pra posar de mascote. Quer um exemplo? Toma três: O Toddynho da Toddy, o Dollynho da Dolly e os M&M’s. E tem mais um monte!
Se você tem uma marca que se comunica de forma mais descontraída e divertida, vai combinar ter um mascote com formas leves, arredondadas e sem tanta preocupação com realismo, tipo o tigre do Sucrilhos Kellogg’s, que é um tigre com um corpo humanizado.
Agora, se for uma empresa mais sóbria, vale seguir por um caminho mais realista, como a Magalu da Magazine Luiza.
Quanto à personalidade, vamos voltar ao exemplo do tigre. A Sucrilhos quer passar uma ideia de que o produto deles dá energia, né? 💪⚡ Então a escolha do tigre atleta é muito inteligente, porque esse animal nos remete ao vigor físico e à disposição que a Sucrilhos quer vender no seu cereal matinal.
2. O mascote deve gerar identificação e carisma
Um bom mascote precisa cativar o público. Mas como? Se comunicando de uma forma mais amigável, descontraída e com a mesma linguagem das pessoas com quem ele está falando. Tem que ser tipo aquele seu amigo que todo mundo gosta, sabe?
Você pode criar uma breve história pra ele, que deve ter a ver com a história do seu público a ponto de criar uma identificação.
Além disso, o mascote também precisa interagir. Até porque, do que adianta ter um personagem legal se ele só é assim no mundo das ideias? 🤔
O mascote não deve ser só um amigo imaginário, ele pode estar inserido no cotidiano do público-alvo.
Por exemplo: o Batom radical da Batom anda de montanha-russa com as crianças, o franguinho da Sadia cozinha com a família (tadinho… mal ele sabe que tá ajudando a cozinhar um parente 😪).
E, falando em crianças, um mascote também é perfeito pra atraí-las. Inclusive existem estudos seríssimos sobre o poder de influência das crianças na tomada de decisão de compra dos pais, principalmente no ramo de alimentos.
Então, se alguma coisa atrair as crianças, vai atrair o dinheiro dos pais também! 🤑
Por isso, seu mascote deve agir, falar e viver como o seu público!
3. O mascote deve ser flexível e atemporal
Não adianta ter um mascote que só vai servir até daqui alguns anos. Ele precisa ser atemporal ou pelo menos estar sempre atualizado.
Também não adianta fazer um mascote que não se encaixa bem nas embalagens, que é difícil de desdobrar em animações ou que não seja possível reproduzir em 3D, pra dar de brinde, por exemplo.
O design tem que ser bem pensado pra que ele se mantenha atual e flexível, pra evitar alterações na sua identidade em um curto prazo.
Mas, como esse mundão tá sempre evoluindo, é inevitável que o mascote vá ficando obsoleto com o tempo. E é por isso que as marcas sempre atualizam seus mascotes de acordo com as ferramentas que temos disponíveis.
O famoso mascote que vemos sempre na TV e outdoors por aí já teve sua versão em preto e branco, amigos! E hoje em dia ele tá todo bonitão em 3D dançando na propaganda das Casas Bahia. 🤣
Olha só a evolução do Baianinho das Casas Bahia:
Falando em Casas Bahia, tem um comercial muito legal em que o famoso ex-garoto propaganda da marca, Fabiano Augusto, faz uma entrevista de emprego com diversos mascotes famosos de outras empresas. Tem o Dollynho, Ronald McDonald e até a Magalu, que é de uma concorrente! Depois caça lá no Youtube.
De todo modo, é preciso tomar cuidado pro mascotinho durar o maior tempo possível sem precisar de nenhuma alteração. Até porque, além de dar um trabalhão, essa atualização constante é ruim pro padrão de identidade visual da marca.
4. Escolha um tipo de mascote
Existem alguns tipos bem comuns de mascote:
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- Humano: Baianinho, Magalu, Ronald McDonald
- Animal: Lequetreque da Sadia, Tigre do Sucrilhos
- Objeto: Lâmpada da Pixar, Clip do Microsoft Office
- Produto: Dollynho, Toddynho, Batom, M&M’s
- Sobrenatural: Bibendum da Michelin, Teo da 7mídias
Não chora, Teo! Nós te amamos do jeitinho que você é! Fica triste não, tá?
Bem, não tem uma regra certa pra escolha do tipo de mascote. Mas vou te ajudar a dar uma filtrada:
- Os mascotes humanos são mais comuns em empresas que vendem muitos produtos diferentes e geralmente são mais focadas no público-adulto.
- Já os animais são bons pra atrair crianças. É muito comum no ramo alimentício.
- Se você vende um produto unitário ou tem um produto principal, o mascote produto é o ideal.
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5. Escolha um nome simples e que resuma o mascote
Nem todo mascote famoso tem seu nome na boca do povo, mas seria muito bom se tivesse!
Todo mundo conhece o Dollynho, a Magalu e o Ronald McDonald. E o que esses três têm em comum? Seus nomes carregam a própria marca.
Então escolha um nome simples, que mostre seu objetivo e, se possível, que faça propaganda da sua marca por você.
O Dollynho está no diminutivo porque é um personagem infantil. Magalu é um ótimo apelido pra uma blogueira famosa e Ronald McDonald é um nome musical (aliás, alguém aí também ouvia as músicas do Ronald McDonald quando era criança ou só eu?).
No caso do nosso Teo, fizemos diferente: escolhemos dois nomes entre a equipe e jogamos uma enquete no Instagram pros seguidores votarem. Foi muito divertido e ainda gerou muito engajamento nas redes. 😉
Processo criativo:
Quer ver como a gente fez o nosso querido Teo? Vem comigo!
1. Do esboço à versão final
Antes de tudo jogamos nossas ideias no papel! É importante desenhar nossas ideias antes de partir pra produção em si, porque assim temos uma visão geral de como vai ficar.
Começamos com um gnomo, que já era nosso mascote aqui na agência, mas acabamos abandonando a ideia por motivos visuais e seguimos pro monstrinho. Deu nessa metamorfose aí:
Definida a ideia inicial, passamos pra produção. Aqui usamos o Adobe Illustrator pra criar os vetores 2D. É muito importante que o mascote esteja vetorizado, assim podemos redimensioná-lo o quanto for necessário, além de ser muito mais fácil trabalhar com vetores para as animações.
O nosso Teo é um personagem 2D, mas se o seu for em 3D você vai precisar de um software de criação 3D (e um PC muito bom pra renderizar tudo 😅).
2. Expressões
Crie expressões que mostrem exatamente o que seu personagem está sentindo e o que ele quer transmitir.
Elas são muito importantes pra tornar o personagem carismático e amigável! Um mascote que tem a mesma cara sempre ou não tem um rosto genuinamente alegre não cativa ninguém, não é mesmo?
💡 Dica: pesquise no Google imagens “expressões cartoon” e se inspire nos milhões de exemplos.
Ah, pra expressões mais precisas, sobrancelhas e pálpebras são fundamentais! Elas são a magia que define o humor de um personagem (por isso o Teo tem um par de sobrancelhas mesmo sendo um ciclope hahaha!).
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3. Versatilidade
Como dissemos lá em cima, o mascote precisa ser versátil. Então não é legal que tenhamos só uma variação, precisamos dele em diversas situações e posições.
Por isso crie algumas variações de aplicação pra ele. Somando isso às expressões, temos muitas opções pra momentos diferentes!
4. Animação
Também é interessante que o mascote seja flexível pra animações. Elas dão vida ao personagem e nos permitem aplicá-lo tanto em imagens quanto em vídeos!
Olha a animaçãozinha que fizemos simulando o nascimento do Teo:
5. Acessórios
Chegamos numa parte divertida e importante pra deixar o mascote ainda mais versátil!
Acessórios têm o poder de inserir o personagem no contexto em que você desejar, além de fortalecer a identidade e a personalidade dele.
No caso do Teo, escolhemos que o contexto em que ele tá vai combinar com os óculos que usa.
Por exemplo, se ele estiver lendo, usa óculos de leitura, se tiver na praia, usa óculos de sol, e assim vai. Olha isso na prática:
Reparou que os óculos são ciclopes, igual ao Teo? 😂 Isso ajuda a chamar a atenção pra identidade que criamos pra ele!
Também criamos uma roupinha pra um momento muito específico: o Teo vestido de Harry Potter com medo de cair da vassoura enquanto joga quadribol! Os fãs de Harry Potter vão adorar quando mostrarmos isso pra eles! 😄🧙♂️
6. Aplicabilidade
Depois de finalizarmos o mascote, finalmente podemos usar seu potencial. Você pode estampá-lo no rótulo do seu produto (como é na maioria dos casos) ou usá-lo em propagandas na TV e internet, por exemplo.
No nosso caso temos usado o Teo como um novo membro da 7mídias que aparece no nosso Instagram dando dicas e outras coisas, dá uma olhada:
Enfim, um mascote tem um potencial enorme de deixar a identidade da sua empresa mais amigável para o seu público
Sua empresa ainda não tem uma identidade visual? Tá esperando o que?! Fala com a gente que resolvemos isso pra você!
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