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sobre

Rute Gusmão

“se cada um inventa a si mesmo
nunca de bem com seu estar
como viver a ficção do outro
contracenar em seu lugar.”

Rute Gusmão, Sapatilha no Descampado,
Texto Território.

Imagem de Rute Gusmão em preto e branco com caneta assinando livro

Rute Gusmão nasceu no Rio Grande do Sul e desde a infância vive no Rio de Janeiro. É escritora, artista plástica e assistente social, especialista em Políticas Públicas e Sociais.

Conheça Rute Gusmão

Rute Gusmão nasceu no Rio Grande do Sul e desde a infância vive no Rio de Janeiro. É escritora, artista plástica e assistente social, especialista em Políticas Públicas e Sociais. Lançará em breve seu segundo romance, Vila Desterro (7Letras), quinto livro solo, e prepara seu próximo livro de contos. Em 2020 produziu seu primeiro romance, Transfronteiras (Texto Território). Em 2017 publicou Contos de oficina (Scortecci), obra premiada pela União Brasileira de Escritores, RJ.

É autora dos livros de poesia Sapatilha no descampado e Moldura da pele, 2015 e 2013 (Texto Território). Participou de antologias coletivas da Oficina Literária Ivan Proença, 2020/2022 (Kelps e Oficina do Livro) e de Caixa de Prismas, 1992 (Imago). Cursou fotografia e impressão na Escola de Arte e Desenho de Brighton, Inglaterra. Expôs seus trabalhos plásticos em vários países. Seus Livros de Artista estão presentes em acervos do Brasil e no exterior.

Rute Gusmão é uma artista acostumada a lidar com o traço do desenho, com os pincéis, com a textura das cores, com a concretude da tinta e sua passagem mesma pelo suporte material que recebe e reage e que provoca a mão, que faz a mão experimentar outro modo de ser. Agora o traço é memória do que viu e experimentou com aquela outra materialidade plástica. O traço agora vai fazer a transição, a sua passagem pelos caminhos da palavra.

Luiz Fernando Medeiros de Carvalho,sobre a obra Molduras de Pele
Imagem de Rute com Luiz Pereira, Lula Perez e Amador Perez. Imagem de Rute autografando seu livro "Molduras de Pele".
Imagem de Rute com Heloísa Mesquita e Alda Corrêa. Imagem de Rute com Martha Pires Ferreira. Imagem de Rute com Luiz Miranda. Imagem de Rute com André Salviano e Katy Navarro.

Livro necessário. O meio intelectual, leitores (ainda existem) e outros escritores — todos precisam reencontrar livros que, além (é claro) de muito bem escritos, convidem a uma profunda reflexão de natureza social, sociopolítica, sem “dribles”. E não faltam momentos brasileiríssimos, identidade afinal. Literariedade e consciência política plenas.

Ivan Cavalcanti Proença,sobre a obra Contos de Oficina

Em Vila Desterro, do escrito ao não escrito, o futuro dispõe-se ao sentimento. O futuro dialética entre o ontem e o hoje, com vistas à superação de contradições. De modo magistral, a autora envolve-se com a função social do poético, que marca o individualismo na fala das personagens da cidade em oposição ao intimismo na voz interiorana, a desenhar — na aura do fantástico — dizeres, ambiência, objetos e práticas cotidianas, entre mitos e lendas.

Mirian de Carvalho,sobre a obra Vila Desterro
Imagem de Rute com Luiz Miranda. Imagem de Rute com Umberto França.